sábado, 19 de novembro de 2011

.†... Cazuza ...†.

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Em detrimento as coisas incomuns,
e buscando emocionalmente a inspiração que me tarda,
acho na ignorância das pessoas e nos momentos de esperança plena,
que é aquela que se embriaga de lembranças que ainda assim,
seriam as poucas coisas que restariam de valor,
não PROFANO é claro,
porque o resto é assim, morrendo, cuspindo e enterrando.
Só pra eternizar o que realmente é merecido,
ao olhos cru de um Cadáver, não há nada merecidamente
glorioso que não possa ter passado por meu deleite,
e se eternizar...
Teria neste Disco mais filosofia para minha não vida inteira,
do que qualquer outra coisa no mundo, uma canção eu ainda
mereceria cantarolar no fim de minha vida...
Mais isto é sonho pra se arrastar por trilhos velhos,
e de mim, fumaça nunca faltará...
Cadáver
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.†.
.†.
Está canção é pra vida inteira, fora ela e o sentido de tudo,
as mães, e seus filhos egoístas e ruins...
.†.
.†.

Escrevo numa tarde cinzenta e fria,
trabalho pra espantar a solidão em meus pensamentos.
Hoje assumi em público a minha doença,
estou mais leve mais livre.
Mais ainda tenho muitos medos,
medo de voar de amar, de morrer de ser feliz,
medo de fazer análise e perder a inspiração.
Ganho dinheiro cantando as minhas desgraças.
Comprar uma fazenda e fazer filhos, talvez fosse uma maneira
de ficar pra sempre na terra.
Porque Discos arranham e quebram...
Amor... 
Cazuza
.†.

 


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†... Vozes do Além ...†