terça-feira, 27 de setembro de 2011

†...Selbstmord... A Musa Grotesca...†


Experiências perturbadoras acontecem ao indivíduo fragilizado pelo consciente podre que condena seu próprio ato, projetando-se para fora do corpo e sendo lançado a turbilhões de emoções trágicas passadas e conturbadas, sonhos negros e decadentes submergidos ao abraço frouxo de luzes, negras ou clarividentes não sei, variantes é claro, dependendo da profundidade de cada túnel em que foi preciosamente destinado. Medicina NENHUMA, entenderia isso, pobres rastejantes imundos, culpam o lúcido o senhor das coisas comuns, aquele monstro impiedoso que condena a paz interior, aquela que se encontra neste lugar! Não entende quando digo neste lugar? Não sabe de que lugar estou falando?...
Foi lá que encontrei a mulher que me ensinou a tanatofilia, e ela com sua beleza misteriosa horrenda e fria, apontava-me incríveis poderes destrutivos como aqueles que se caracterizam por todas as besteiras que fizera eu, até o presente momentus.
Caminhei pesadamente para um obstáculo e lá deparei com o fim da estrada, não há como continuar então se tem a sensação de que é preciso voltar para casa, para maca, ou para o próprio corpo. Depois disso tudo no interior da sala de emergência, era mais claro e mais fedorento, estava com a cabeça imersa no meu próprio vômito, e o mais fétido e podre sentido que a vida pode me dá naquele momento, foi um óbito à meu lado de alguém que mal pude dizer, Bom-dia...
Pra completar vem à sensação decadente que é preciso perdoar, e o perdão é uma guerra sangrenta e monstruosa, porque se vai para frente de todos sem uma lança ou menor objeto destrutivo que se possa imaginar, de mãos vazias e, pronto para levar o primeiro golpe. Depois duma dessas, a vida engole seco o que o tempo não pode apagar, e tudo parece ter um novo sentido...


                                                               texto retirado do zine Caro Data Vermibus,
                                                               de minha própria autoria, com parceria de
                                                               grandes nomes do Cenário Nacional.


Cadáver...†

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†... Vozes do Além ...†